Pseudo-soneto da meia-noite

Jovens, ingénuos, sem siso, 

Inscientes do desgosto,

Escondem o ardor do rosto 

Em que floresce um sorriso.


Num acaso tão preciso 

O Destino assim disposto, 

Certo como o sol de agosto 

É dos astros um aviso. 


Teceu-nos Eros a rede, 

Não podes negá-lo, ou mentes, 

Pintas o céu de outra cor. 


Matemos a nossa sede 

Com sumo dos frutos quentes 

Deste verão que é o amor.

© 2020 Helena Rodrigues, Portugal
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